ATIVIDADE professora Brisa Socio - FILOSOFIA 2F e 2G (noturno). Identificar diferentes concepções de indivíduo - Introdução à teoria do indivíduo:

ATIVIDADE professora Brisa Socio - FILOSOFIA 2F e 2G (noturno). Identificar diferentes concepções de indivíduo - Introdução à teoria do indivíduo: John Locke, Jeremy Bentham e Stuart Mill:

ÉTICA E O UTILITARISMO ÉTICO 


Agir sempre de forma a produzir a maior quantidade de bem-estar”, essa é a principal máxima utilitarista.   


Utilitarismo é uma teoria em ética normativa que apresenta a ação útil como a melhor ação, a ação correta. O termo foi utilizado pela primeira vez na carta de Jeremy Bentham para George Wilson em 1781 e posto em uso corrente na filosofia por John Stuart Mill na obra Utilitarismo, de 1861. Até a criação do termo "consequencialismo", por Anscombe em 1958, o termo "utilitarismo" era utilizado para se referir a todas as teorias que buscavam sua justificação nas consequências das ações, em contraponto àquelas que buscam sua justificação em máximas absolutas.


 Após a adoção do termo consequencialismo, como uma categoria, o termo "utilitarismo" passou a designar apenas a teoria mais próxima daquela defendida por Bentham e Mill, a maximização da promoção da felicidade.

A descrição mais comum do utilitarismo diz respeito ao bem estar dos seres sencientes, aqueles que são capazes de sentir dor e prazer, em alguns casos mesmo os não humanos. Esta descrição é o motivo pelo qual, modernamente, o utilitarismo tem sido usado em discussões acerca do sofrimento de animais não humanos e aspectos éticos envolvidos com a produção de animais com finalidade alimentar. Para Bentham, utilidade é o agregado de prazeres, depois de deduzido o sofrimento de todos os envolvidos em uma ação, uma espécie de prazer liquido, que seria base para a felicidade. Stuart Mill por outro lado possuía um conceito mais amplo, focando seus esforços nas regras ao invés das ações morais individuais. Nesta conceituação Mill incluía não apenas a quantidade, mas a qualidade do prazer, o que contribuiu para a sofisticação do debate. Alguns autores por outro lado trataram de desenvolver o chamado utilitarismo negativo, que nega o valor positivo do prazer, procurando definir a utilidade em termos de sofrimento, desta forma, o mais útil seria o que causa menos sofrimento. Outras variações, como as de Henry Sidgwick, R. M. Hare e Peter Singer, incluem satisfação de preferencias e até mesmo valores morais mais arraigados no conceito de utilidade.

Atualmente todas as formas de utilitarismo enquadram-se na categoria consequencialismo, tendo as consequências das ações humanas como o padrão de certo e errado. Porém, o utilitarismo se distingue de outras formas de consequencialismo na medida em que leva em consideração o bem-estar de todos os indivíduos igualmente. Embora Bentham seja considerado o fundador do utilitarismo, o aspecto do utilitarismo que trata do prazer foi descrito historicamente como uma forma de hedonismo, e tem raízes antigas na filosofia, desde Aristippus e Epicuro, que viam a felicidade como o único referencial de bem, e associavam a felicidade ao prazer.

Uma das mais relevantes criticas ao utilitarismo foi aquela levada a cabo pelo filósofo alemão Immanuel Kant, ao formular seu conceito de Imperativo Categórico, de acordo com Kant, a maximização do bem para os envolvidos, premissa básica do utilitarismo no que concerne a ação moral em sociedade, é irrelevante do ponto de vista daqueles indivíduos que preocupam-se com a maximização do bem, ou do resultado positivo de suas ações, apenas para si mesmos, sem importar-se com as demais pessoas. Isto aconteceria, segundo Kant, pois o utilitarismo seria capaz de postular apenas imperativos hipotéticos, aqueles com a forma "se desejo X devo fazer Y", e não máximas morais que devessem ser seguidas independente das inclinações pessoais. Outros autores atacaram o utilitarianismo como uma doutrina pouco prática, uma vez que dificilmente somos capazes de antecipar os resultados de nossas ações, uma critica recorrente a todas as formas de consequencialismo. Outros ainda criticaram que o prazer não é comensurável entre pessoas com identidades e inclinações variadas e por isto a utilidade agregada seria uma impossibilidade.

Referências:  https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/utilitarismo.htm

https://www.infoescola.com/filosofia/utilitarismo/#:~:text=O%20Utilitarismo%20%C3%A9%20uma%20teoria,melhor%20a%C3%A7%C3%A3o%2C%20a%20a%C3%A7%C3%A3o%20correta.&text=Para%20Bentham%2C%20utilidade%20%C3%A9%20o,seria%20base%20para%20a%20felicidade.



    O  Utilitarismo  é   uma  teoria  em ética  normativa  que   apresenta  a  ação  útil   como  a melhor  ação,  a  ação  correta.  O  termo  foi  utilizado  pela  primeira  vez   na  carta  de  Jeremy Bentham  para  George  Wilson  em  1781  e   posto  em  uso   corrente   na  filosofia por  John  Stuart Mill na obra Utilitarismo, de  1861.  Até  a criação do termo "consequencialismo", por Ascombe em  1958,  o   termo  "utilitarismo " era  utilizado  para  se   referir a todas  as  teorias  que  buscavam sua  justificação  nas  consequência as  das  ações,   em  contraponto  àquelas  que   buscam  sua justificação  em  máximas  absolutas.


  Após  a  adoção  do  termo  consequencialismo,   como  uma categoria,  o  termo   "utilitarismo"  passou  a  designar  apenas   a  teori a  mai s próxima  daquela defendida por Bentham e  Mill , a maximização  da promoção da felicidade.   Introdução à ética    As   palavras  ‘ética’   e   ‘ moral ’  são  semelhantes  e m  sua  etimologia,  mas ,  por  convenção, adotamos  a  Ética  como  estudo  teórico  específico  d e  açõe s  orientadas   por  valo re s   mo rais   e das  consequências  dessas   ações  -   mesmo  quando  envolvem  seres  não  humanos,  como  o s animai s e u meio  ambiente ;  e  a  Moral   para  no s  referirmos  às  práticas  dos  diverso s agrupamento s humanos - incluindo os códigos  normativo s.   Considera- se   que   Aristóteles   foi   o  primeiro  a  propor  um  estudo  sistemático  da moralidade .  Em  seu  pensamento,  não  haveria a  propósito  em  implementar  qualquer investigação  ética  sem  efe i to s  no  modo  como  alguém  vive .  Todas  as  propostas  teóricas  ainda mantêm  esse   ideal .   Embora  pareçam  distante s  da  complexidade   das  situações   concretas, todas  as  perspectivas  teóricas  sobre   o  agir  moral   pretendem  esclarecer  as  dificuldades   que experimentamos  na  prática  e,   por  conseguinte ,  propor  soluções   para  os  conflitos,  de acordos e  dilemas morais. 

O eu racional 

O ser humano é  o único ser vivo  considerado plenamente  racional , que pensa podendo raciocinar  e avaliar  tudo  o   que   está  sendo  saboreado  pelos seus  sentidos,  mas  será  que de vemos considerar o'que  avaliamos como correto e  ideal? René   Descarte s  dizia  que,   após  avaliar  por  algum  critério especificado  por ele  mesmo, que   era  o  critério  de   descartar  qualquer  hipótese   que   pudesse   causar  a  mínima  partícula  de dúvida sobre  a realidade em que  vivem







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