Esperamos que as atividades desenvolvidas a partir desta pauta possam dar subsídios ao professor na elaboração de aulas contextualizadas, observando o desenvolvimento de conceitos científicos e respeitando a singularidade do estudante da EJA. Depois de conduzir a reunião, lembre-se de responder à enquete e avaliar a proposta desta pauta. Para isso, acesse o Ambiente Virtual de Aprendizagem ou aponte o leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
Ensino contextualizado na EJA
A nossa educação é fortemente orientada para a contextualização dos temas em
estudo. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, traz em seu
art. 3º, inciso XI, um dos seus princípios fundamentais para o processo de ensino: a
“vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”. As Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNs), de 2013, ressaltam que a criação de
um ambiente propício à aprendizagem na escola terá como base “a contextualização
dos conteúdos, assegurando que a aprendizagem seja relevante e socialmente
significativa”. Na mesma linha, as DCNs-EM (2018) destacam que a educação deve
promover a “articulação dos saberes com o contexto histórico, econômico, social,
científico, ambiental, cultural local e do mundo do trabalho”.
A contextualização dos estudos é estimulada em toda a Educação Básica, mas na
Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem relevo ainda maior. Adultos aprendem a partir
de suas necessidades, suas vivências e experiências. Nesse contexto, a aprendizagem
ganha sentido com práticas educacionais que contemplem abordagens contextualizadas
e que fomentem a reflexão sobre o pensar, o ser, o dizer e o fazer.
As temáticas desenvolvidas na escola precisam estabelecer conexão com a realidade
dos estudantes, com sua atuação na sociedade, seu cotidiano, seus sonhos e projetos
de vida. É importante que o professor, ao planejar as aulas, escute os estudantes,
conheça suas experiências e observe a realidade local para que o conhecimento ganhe
sentido e a aprendizagem seja significativa.
Nesse sentido, concordamos com Piconez (2013): “É a partir da articulação entre vida e
contexto que em EJA as decisões e propostas pedagógicas devem ser tomadas” (SÃO
PAULO, 2013. p. 21). Dessa maneira, considerando a importância dessa articulação e na
intenção de aprofundar as reflexões acerca do tema, esta pauta propõe uma discussão
sobre aprendizagem significativa e suas aplicações.
Objetivos desta pauta formativa
➔ Valorizar os temas em estudo vinculando-os à realidade e ao perfil do
estudante da EJA, ao seu cotidiano, às suas experiências, ao seu trabalho, aos
seus valores, sonhos e projetos de vida.
➔ Refletir sobre a importância da contextualização com vista ao
desenvolvimento das habilidades e competências previstas nas unidades
temáticas em estudo, dando (res)significação aos conhecimentos prévios dos
estudantes.
Materiais e recursos necessários para desenvolver esta pauta
➔ Computador e datashow.
➔ Flipchart ou quadro branco e canetas próprias.
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Pautas e percursos formativos em rede
➔ Papelaria pessoal (cadernos de anotações, registros, caneta e lápis, entre
outros).
➔ Cópias impressas do Anexo 1: A aprendizagem significativa.
Acesse usando o link
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1674697/mod
_page/content/252/Anexo1_aprendizagem_significativa.pdf ou
apontando o leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
Atividades sugeridas
Esta pauta apresenta duas atividades que podem ser aplicadas durante seu
desenvolvimento.
Veja nos itens a seguir o que fazer em cada atividade.
Atividade 1: Roda de conversa – reflexão
Tempo sugerido
➔ 15 minutos.
O que fazer?
Para iniciar a formação, proponha aos professores uma reflexão sobre projeto de vida,
com as seguintes questões:
➔ Vocês conseguem se recordar do que queriam ser quando crianças?
➔ Concretizou-se esse objetivo/sonho?
➔ Caso tenha se concretizado: como foi o percurso para o alcance? Caso não
tenha se concretizado, aponte alguns motivos.
Após essa reflexão inicial, leia para os professores os trechos da BNCC e do Currículo
Paulista acerca do papel da escola na construção do projeto de vida dos estudantes,
reproduzidos a seguir.
O papel da escola na construção do projeto de vida
“É preciso ainda que a escola, no processo de ampliar e consolidar a autonomia
dos estudantes, amplie as situações em que estes possam fazer escolhas — na
delimitação de projetos, nas definições relativas à organização do espaço e dos
tempos escolares, entre outros.” (SÃO PAULO, 2019, p. 39)
“A construção de um Projeto de Vida não deve seguir um roteiro fechado,
hermético, nem se limitar ao âmbito do estudo e do trabalho. Ao contrário, deve
dar-se em um processo flexível, que permita reflexões e revisões constantes,
sempre conectado com a história pessoal de cada estudante, o contexto social e
histórico de sua vivência e em articulação com suas expectativas relativas
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Pautas e percursos formativos em rede
também à adoção de estilos de vida, posturas e hábitos saudáveis, sustentáveis e
éticos.” (SÃO PAULO, 2019, p. 39)
“Logo, é papel da escola auxiliar os estudantes a aprender a se reconhecer como
sujeitos, considerando suas potencialidades e a relevância dos modos de
participação e intervenção social na concretização de seu projeto de vida. É,
também, no ambiente escolar que os jovens podem experimentar, de forma
mediada e intencional, as interações com o outro, com o mundo, e vislumbrar,
na valorização da diversidade, oportunidades de crescimento para seu presente e
futuro.” (BRASIL, 2018, p. 473)
Na sequência, coloque a seguinte questão:
➔ Como você, professor, em conjunto com a escola, pode auxiliar os estudantes
na realização dos projetos de vida deles?
Conforme as respostas forem surgindo, anote as ideias no flipchart.
Importante
Observe que no primeiro excerto a recomendação é que se estimule uma
postura protagonista do estudante no cotidiano escolar. O projeto de vida
requer planejamento, pensamento crítico, análise de possibilidades e ações que
busquem o objetivo desejado. A escola é um espaço privilegiado para que o
estudante vivencie essas ações, desde que o docente assuma o papel de
mediador na construção das aprendizagens, permitindo a autonomia crescente
dos estudantes no que se refere tanto às atividades quanto à construção do
conhecimento. É dessa forma que o estudante pode transcender às expectativas
de aprendizagem e desenvolver as habilidades necessárias para alcançar suas
aspirações e ter uma conduta cidadã.
Nesse sentido, vale retomar as respostas que os professores deram à reflexão
inicial e trazer algumas provocações, por exemplo:
➔ Vocês acreditam que tiveram uma formação para a autonomia?
➔ Aprenderam a planejar os estudos, a gestão do tempo?
➔ Aprenderam a trabalhar em grupo, com uma mediação que auxiliasse a
construção de significado comum entre os participantes?
No segundo excerto, o foco concentra-se na discussão sobre considerar o
projeto de vida para além de uma dimensão utilitarista, centrada apenas no
estudo e no trabalho. É a atenção no aprender a ser, na história de vida dos
estudantes, como os aspectos imponderáveis do cotidiano se organizam de
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Pautas e percursos formativos em rede
maneira a favorecer, ou constranger, os desejos, exigindo adequações nas ações
e flexibilidade para lidar com as mudanças.
No terceiro e último excerto, contempla-se a dimensão social do projeto de vida.
As discussões em torno do projeto de vida, em geral, são pautadas pela
dimensão individual, isto é, aquilo que o sujeito pode fazer para concretizar seu
projeto de vida. Limitar-se a essa dimensão é supor que todos partem da mesma
condição social, o que não é verdade. Um estudante pode querer ser médico e
até ingressar em uma graduação, mas quem proverá seu sustento durante seis
anos? A construção do projeto de vida deve passar pela construção da
cidadania, pela participação social na intenção de mitigar as diferenças e as
situações de exclusão.
Esse olhar nos leva à percepção da importância de considerar o cotidiano (local,
social, pessoal) dos estudantes nas aprendizagens, daí a relevância em se
discutir o conceito de aprendizagem significativa, tema da próxima atividade.
Atividade 2: Aplicação da aprendizagem significativa
Tempo sugerido
➔ 30 minutos.
O que fazer?
Distribua cópias do Anexo 1 e peça aos professores que leiam o texto “A aprendizagem
significativa” com o objetivo de completar a tabela a seguir, de forma que possa ser
usada na próxima reunião formativa. Leve em conta que um dos objetivos dessas
formações é implementar as comandas aqui vivenciadas com os estudantes na sala de
aula, discutindo os resultados e retroalimentando a formação docente.
Como ressignificar o conhecimento prévio
do estudante de EJA?
Que materiais e estratégias podem ser
usados nessa ressignificação?
Monte a tabela no flipchart para ficar exposta para todos e, para finalizar a formação,
faça um paralelo com as respostas dadas na atividade 1, especificamente nesta
questão:
➔ Como você, professor, em conjunto com a escola, pode auxiliar os estudantes
na realização do projeto de vida deles?
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Pautas e percursos formativos em rede
Caso não surja, nas respostas, o tema da importância do conhecimento na superação de
crenças e concepções pautadas no senso comum, é importante que isso seja destacado.
Avaliação
Para avaliar a reunião formativa, peça que os professores se manifestem brevemente
sobre:
➔ Como as atividades contribuíram para alcançar os objetivos da formação?
Anote os comentários dos professores. Essa avaliação é importante para que os
professores possam refletir sobre o tema. Nesse sentido, espera-se que você, como
professor coordenador, possa (re)planejar as futuras reuniões de formação com base
nos desafios elencados nesse tema.
Atividades complementares
Indicamos como referência o plano de aula a seguir, com a ressalva de adaptação para
o público jovem e adulto da EJA.
➔ SILVEIRA, Maria Caroline. Plano de aula – Jornal Mural:
contextualização e planejamento. Nova Escola, [s.d.]. – Plano de
aula de Língua Portuguesa com atividades de escrita
colaborativa sobre as informações que podem integrar um
jornal escolar. Acesse usando o link https://novaescola.org.br/plano-deaula/4517/jornal-mural-contextualizacao-e-planejamento ou apontando o
leitor de QR Code de seu
Pautas e percursos formativos em rede
Ensino contextualizado na EJA
A nossa educação é fortemente orientada para a contextualização dos temas em
estudo. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, traz em seu
art. 3º, inciso XI, um dos seus princípios fundamentais para o processo de ensino: a
“vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”. As Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNs), de 2013, ressaltam que a criação de
um ambiente propício à aprendizagem na escola terá como base “a contextualização
dos conteúdos, assegurando que a aprendizagem seja relevante e socialmente
significativa”. Na mesma linha, as DCNs-EM (2018) destacam que a educação deve
promover a “articulação dos saberes com o contexto histórico, econômico, social,
científico, ambiental, cultural local e do mundo do trabalho”.
A contextualização dos estudos é estimulada em toda a Educação Básica, mas na
Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem relevo ainda maior. Adultos aprendem a partir
de suas necessidades, suas vivências e experiências. Nesse contexto, a aprendizagem
ganha sentido com práticas educacionais que contemplem abordagens contextualizadas
e que fomentem a reflexão sobre o pensar, o ser, o dizer e o fazer.
As temáticas desenvolvidas na escola precisam estabelecer conexão com a realidade
dos estudantes, com sua atuação na sociedade, seu cotidiano, seus sonhos e projetos
de vida. É importante que o professor, ao planejar as aulas, escute os estudantes,
conheça suas experiências e observe a realidade local para que o conhecimento ganhe
sentido e a aprendizagem seja significativa.
Nesse sentido, concordamos com Piconez (2013): “É a partir da articulação entre vida e
contexto que em EJA as decisões e propostas pedagógicas devem ser tomadas” (SÃO
PAULO, 2013. p. 21). Dessa maneira, considerando a importância dessa articulação e na
intenção de aprofundar as reflexões acerca do tema, esta pauta propõe uma discussão
sobre aprendizagem significativa e suas aplicações.
Objetivos desta pauta formativa
➔ Valorizar os temas em estudo vinculando-os à realidade e ao perfil do
estudante da EJA, ao seu cotidiano, às suas experiências, ao seu trabalho, aos
seus valores, sonhos e projetos de vida.
➔ Refletir sobre a importância da contextualização com vista ao
desenvolvimento das habilidades e competências previstas nas unidades
temáticas em estudo, dando (res)significação aos conhecimentos prévios dos
estudantes.
Materiais e recursos necessários para desenvolver esta pauta
➔ Computador e datashow.
➔ Flipchart ou quadro branco e canetas próprias.
2 de 6
Pautas e percursos formativos em rede
➔ Papelaria pessoal (cadernos de anotações, registros, caneta e lápis, entre
outros).
➔ Cópias impressas do Anexo 1: A aprendizagem significativa.
Acesse usando o link
https://avaefape.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1674697/mod
_page/content/252/Anexo1_aprendizagem_significativa.pdf ou
apontando o leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
Atividades sugeridas
Esta pauta apresenta duas atividades que podem ser aplicadas durante seu
desenvolvimento.
Veja nos itens a seguir o que fazer em cada atividade.
Atividade 1: Roda de conversa – reflexão
Tempo sugerido
➔ 15 minutos.
O que fazer?
Para iniciar a formação, proponha aos professores uma reflexão sobre projeto de vida,
com as seguintes questões:
➔ Vocês conseguem se recordar do que queriam ser quando crianças?
➔ Concretizou-se esse objetivo/sonho?
➔ Caso tenha se concretizado: como foi o percurso para o alcance? Caso não
tenha se concretizado, aponte alguns motivos.
Após essa reflexão inicial, leia para os professores os trechos da BNCC e do Currículo
Paulista acerca do papel da escola na construção do projeto de vida dos estudantes,
reproduzidos a seguir.
O papel da escola na construção do projeto de vida
“É preciso ainda que a escola, no processo de ampliar e consolidar a autonomia
dos estudantes, amplie as situações em que estes possam fazer escolhas — na
delimitação de projetos, nas definições relativas à organização do espaço e dos
tempos escolares, entre outros.” (SÃO PAULO, 2019, p. 39)
“A construção de um Projeto de Vida não deve seguir um roteiro fechado,
hermético, nem se limitar ao âmbito do estudo e do trabalho. Ao contrário, deve
dar-se em um processo flexível, que permita reflexões e revisões constantes,
sempre conectado com a história pessoal de cada estudante, o contexto social e
histórico de sua vivência e em articulação com suas expectativas relativas
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Pautas e percursos formativos em rede
também à adoção de estilos de vida, posturas e hábitos saudáveis, sustentáveis e
éticos.” (SÃO PAULO, 2019, p. 39)
“Logo, é papel da escola auxiliar os estudantes a aprender a se reconhecer como
sujeitos, considerando suas potencialidades e a relevância dos modos de
participação e intervenção social na concretização de seu projeto de vida. É,
também, no ambiente escolar que os jovens podem experimentar, de forma
mediada e intencional, as interações com o outro, com o mundo, e vislumbrar,
na valorização da diversidade, oportunidades de crescimento para seu presente e
futuro.” (BRASIL, 2018, p. 473)
Na sequência, coloque a seguinte questão:
➔ Como você, professor, em conjunto com a escola, pode auxiliar os estudantes
na realização dos projetos de vida deles?
Conforme as respostas forem surgindo, anote as ideias no flipchart.
Importante
Observe que no primeiro excerto a recomendação é que se estimule uma
postura protagonista do estudante no cotidiano escolar. O projeto de vida
requer planejamento, pensamento crítico, análise de possibilidades e ações que
busquem o objetivo desejado. A escola é um espaço privilegiado para que o
estudante vivencie essas ações, desde que o docente assuma o papel de
mediador na construção das aprendizagens, permitindo a autonomia crescente
dos estudantes no que se refere tanto às atividades quanto à construção do
conhecimento. É dessa forma que o estudante pode transcender às expectativas
de aprendizagem e desenvolver as habilidades necessárias para alcançar suas
aspirações e ter uma conduta cidadã.
Nesse sentido, vale retomar as respostas que os professores deram à reflexão
inicial e trazer algumas provocações, por exemplo:
➔ Vocês acreditam que tiveram uma formação para a autonomia?
➔ Aprenderam a planejar os estudos, a gestão do tempo?
➔ Aprenderam a trabalhar em grupo, com uma mediação que auxiliasse a
construção de significado comum entre os participantes?
No segundo excerto, o foco concentra-se na discussão sobre considerar o
projeto de vida para além de uma dimensão utilitarista, centrada apenas no
estudo e no trabalho. É a atenção no aprender a ser, na história de vida dos
estudantes, como os aspectos imponderáveis do cotidiano se organizam de
4 de 6
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maneira a favorecer, ou constranger, os desejos, exigindo adequações nas ações
e flexibilidade para lidar com as mudanças.
No terceiro e último excerto, contempla-se a dimensão social do projeto de vida.
As discussões em torno do projeto de vida, em geral, são pautadas pela
dimensão individual, isto é, aquilo que o sujeito pode fazer para concretizar seu
projeto de vida. Limitar-se a essa dimensão é supor que todos partem da mesma
condição social, o que não é verdade. Um estudante pode querer ser médico e
até ingressar em uma graduação, mas quem proverá seu sustento durante seis
anos? A construção do projeto de vida deve passar pela construção da
cidadania, pela participação social na intenção de mitigar as diferenças e as
situações de exclusão.
Esse olhar nos leva à percepção da importância de considerar o cotidiano (local,
social, pessoal) dos estudantes nas aprendizagens, daí a relevância em se
discutir o conceito de aprendizagem significativa, tema da próxima atividade.
Atividade 2: Aplicação da aprendizagem significativa
Tempo sugerido
➔ 30 minutos.
O que fazer?
Distribua cópias do Anexo 1 e peça aos professores que leiam o texto “A aprendizagem
significativa” com o objetivo de completar a tabela a seguir, de forma que possa ser
usada na próxima reunião formativa. Leve em conta que um dos objetivos dessas
formações é implementar as comandas aqui vivenciadas com os estudantes na sala de
aula, discutindo os resultados e retroalimentando a formação docente.
Como ressignificar o conhecimento prévio
do estudante de EJA?
Que materiais e estratégias podem ser
usados nessa ressignificação?
Monte a tabela no flipchart para ficar exposta para todos e, para finalizar a formação,
faça um paralelo com as respostas dadas na atividade 1, especificamente nesta
questão:
➔ Como você, professor, em conjunto com a escola, pode auxiliar os estudantes
na realização do projeto de vida deles?
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Caso não surja, nas respostas, o tema da importância do conhecimento na superação de
crenças e concepções pautadas no senso comum, é importante que isso seja destacado.
Avaliação
Para avaliar a reunião formativa, peça que os professores se manifestem brevemente
sobre:
➔ Como as atividades contribuíram para alcançar os objetivos da formação?
Anote os comentários dos professores. Essa avaliação é importante para que os
professores possam refletir sobre o tema. Nesse sentido, espera-se que você, como
professor coordenador, possa (re)planejar as futuras reuniões de formação com base
nos desafios elencados nesse tema.
Atividades complementares
Indicamos como referência o plano de aula a seguir, com a ressalva de adaptação para
o público jovem e adulto da EJA.
➔ SILVEIRA, Maria Caroline. Plano de aula – Jornal Mural:
contextualização e planejamento. Nova Escola, [s.d.]. – Plano de
aula de Língua Portuguesa com atividades de escrita
colaborativa sobre as informações que podem integrar um
jornal escolar. Acesse usando o link https://novaescola.org.br/plano-deaula/4517/jornal-mural-contextualizacao-e-planejamento ou apontando o
leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
Para saber mais
➔ BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece
as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da
Educação. 1996. (Destaque para o Artigo 3º, inciso XI.). Acesse
usando no link
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm ou apontando o leitor de
QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
➔ BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais da Educação Básica.
Ministério da Educação, 2013. Acesse usando o link
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=d
ownload&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-novapdf&Itemid=30192 ou apontando o leitor de QR Code de seu celular para a
imagem ao lado.
➔ BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 3, de 21 de novembro de 2018.
Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Ministério da Educação. (Destaque para o Artigo 7º, § 2º, o Artigo
11º, § 1º, e o Artigo 17, caput.). Acesse usando o link
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Pautas e percursos formativos em rede
http://portal.mec.gov.br/docman/novembro-2018-pdf/102481-rceb003-18/file
ou apontando o leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao
lado.
➔ BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília:
Ministério da Educação, 2018. Acesse usando o link
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_1105
18_versaofinal_site.pdf ou apontando o leitor de QR Code de seu celular para a
imagem ao lado.
➔ FOGAÇA, Jennifer. Contextualização. Brasil Escola – Canal do
Educador, [s.d.]. Acesse usando o link
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalhodocente/contextualizacao.htm ou apontando o leitor de QR Code
de seu celular para a imagem ao lado.
➔ SÃO PAULO (Estado). Reflexões pedagógicas sobre o ensino e
aprendizagem de pessoas jovens e adultas. Secretaria da
Educação. Elaborado por Stela C. Bertholo Piconez. 2013. pp. 21-
22. Acesse usando o link http://files.livro-delemas.webnode.com/200000047-c801fc8fac/reflexoes_eja.pdf ou apontando o
leitor de QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
➔ SÃO PAULO (ESTADO). Currículo Paulista. São Paulo: Seduc-SP,
2019. Acesse usando o link
http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Portals/84/docs/
pdf/curriculo_paulista_26_07_2019.pdf ou apontando o leitor de
QR Code de seu celular para a imagem ao lado.
Desdobramentos para as aulas
Esperamos que as atividades desenvolvidas a partir desta pauta possam dar subsídios
ao professor na elaboração de aulas contextualizadas, observando o desenvolvimento
de conceitos científicos e respeitando a singularidade do estudante da EJA.
Depois de conduzir a reunião, lembre-se de responder à enquete e avaliar
a proposta desta pauta. Para isso, acesse o Ambiente Virtual de
Aprendizagem ou aponte o leitor de QR Code de seu celular para a
imagem ao lado.
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